Dulcamara – Propriedades Medicinais
A Solanum dulcamara, mais conhecida popularmente como dulcamara, é uma planta da família das Solanáceas, originária dos países europeus, africanos e asiáticos. Trata-se de uma trepadeira comum em locais frescos e à sombra, podendo atingir até 2 metros de altura, conforme vai se apoiando em outras plantas para crescer. A dulcamara apresenta flores de coloração violeta azulada, dispostas em cachos, e seu fruto é uma pequena baga oval, que fica vermelho quando amadurece. Por causa do fruto, a dulcamara também é conhecida como doce-amarga, devido ao fato do seu sabor ser inicialmente doce e depois começar a amargar.

Dulcamara
Nomes Populares
- uva de cão
- vinha da Judeia
- tira-febre
- doce-amarga
Propriedades
A dulcamara é usada na medicina popular há centenas de anos. No século XVI, Thomas Culpepper afirmava que a planta poderia proteger contra doenças e também contra feitiçarias. O médico e botânico Herman Boerhave também tratou das propriedades da planta, indicando-a no tratamento da pneumonia e da tosse.
Hoje em dia, a doce-amarga é bastante usada no preparo de remédios homeopáticos. Ela é considerada como:
- diurética
- depurativa
- e sudorífica
Por isso, o uso do chá é usado para desintoxicar o organismo, além de purificar o sangue e estimular o bom funcionamento dos rins. Popularmente, indica-se a planta em casos de
- reumatismo
- asma
- gripe
- bronquite
- doenças de pele
- icterícia
- reumatismo
- e úlcera
Cuidados
A toxidade da planta é relatada em vários estudos, devido à presença de uma substância chama de solanina. O consumo da dulcamara pode provocar agitação, alucinações, vômitos, vertigens, boca seca e outros sintomas. Os frutos, segundo alguns pesquisadores, não seriam tão tóxicos. Porém, é fundamental ter cuidado em relação a ingestão da dulcamara. Só faça uso da planta com acompanhamento de um especialista. Evite preparar remédios caseiros a partir das folhas e da raiz da trepadeira. Em caso de intoxicação, procure um médico imediatamente.
Fonte: http://www.abrah.org.br/wp-content/uploads/2010/07/Dulcamara.pdf